sexta-feira, 25 de julho de 2014








































Quando a gente tanta mudar alguma coisa, a gente tem certeza que só com aquela força do nosso braço a gente consegue mudar alguma coisa. Que só querer é poder. 
Talvez esse ditado funcione pra algumas coisas, porém não acredito que tenha o mesmo efeito pra pessoas. Pessoas são pequenos mundos. Mundos esses que muitas vezes pra você não faz sentido.
Já dei muito murro em ponta de faca por aí. Tem coisas que a gente não tem como mudar e eu ainda tenho dificuldades em entender isso. Não consigo apenas aceitar que tal coisa continuará da mesma forma, apesar dos meus esforços. 
A cada dia essa minha mania de tentar entender tudo anda se desfazendo. Assim como a chuva cai e leva as folhas velhas, o tempo e as experiencias vêm e levam a minha ingenuidade para os problemas. 

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Sou flor,
a risada da terra
e você,
nuvem,
a timidez do céu.  
– Débora Monteiro

terça-feira, 8 de julho de 2014

Algumas coisas que percebi



















Desde que voltei de viagem as coisas parecem estar pedindo para serem mudadas. Me afastar por um tempo me fez ver coisas que eu não via quando estava aqui. 
Aquela falta que eu sentia de amizades perdidas, meus erros que eu repassava na minha cabeça todo santo dia, meus sonhos sem limites e meus sentimentos explosivos. Essas quatro coisas foram se esclarecendo mais a cada vez que eu pensava sobre isso nesse contexto diferente que eu estava. Me fez ver que era tempo de mudanças e que coisas melhores estavam sendo colocadas nos lugares dos meus vãos antigos. Eu estou sendo preenchida com o melhor que Deus tem pra mim. 
Estou aprendendo a me valorizar e valorizar quem está ao meu lado, aprendendo que eu não consigo estar certa sempre, e que sim, a minha vida tem concerto. Estou experimentando um pouquinho de como é a verdadeira felicidade. Sem precisar de coisas materiais e de mendigar atenção de ninguém. 
Estou deixando pra traz tudo aquilo que pesava e não me deixava prosseguir. Algumas coisas que eu achava necessárias para minha caminhada revelaram-se descartáveis; algumas pessoas estão nesse meio. Observei que realmente existem pessoas que tiram o melhor de você e não estão nem aí; fingem que nada aconteceu.
Talvez a culpa seja minha mesmo, quem mandou cair de cabeça em tudo. Porém, agora tenho minhas cicatrizes como lembrete para tomar cuidado
Embora eu tenha me machucado bastante pelo caminho, não culpo ninguém por nada. São minhas cicatrizes e quem as fez teve seus porquês. Não julgarei mais, percebi que tenho defeitos demais pra isso. E outra, sempre que tentava ajudar alguém, acabava com alguma patada bem no meio da testa. Todos perdidos em seus planetas e eu tentando ajudar. Onde eu estava com a cabeça? Não em cima do pescoço.
Então, sim, ainda tenho esperanças de ter umas amizades de volta e até repensar uns sonhos que se perderam, mas não sofrerei mais por isso. Sou muito, muito grata por tudo que tenho agora e não ficarei perdendo tempo chorando pelos meus perdidos, não vale a pena.