sábado, 14 de setembro de 2013

Diferenças



















Constrangimento. Passamos por isso algumas vezes na semana...ou no dia. Sabe, antes eu costumava me preocupar demais com o que eu falava, como eu agia. Se eu falasse algo meio errado ficava pensando nisso um bom tempo depois!
Mas daí eu comecei a ter problemas. As outras preocupações começaram a chegar e tomarem seus lugares, daí comecei a ter outras coisas pra pensar, outras coisas pra fazer, outras coisas pra se preocupar! Além dessa bobeira que é de falar besteira pelos cotovelos. Alias, da onde veio essa expressão falar pelos cotovelos? Enfim.
Estou numa fase de aceitação da minha estranheza! :P Estou aceitando que não sei escrever como o Pessoa ou pensar como Aristóteles. Sei lá. Bem, não sei se é aceitação, se é defeito ou se é uma peculiaridade, mas percebi que as diferenças existem e eu sou uma parte dela; porque antes eu meio que via a diferença de longe, que eu não era diferente; que eu era um clichê.
Mas não me cobro toda hora. Não mais, agora eu só sou. Só vivo.
É isso aí, ando vivendo. Já é uma evolução. Ajo do jeito que der na telha, mas claro com bom senso; você entendeu.
Mas assim, eu percebi que eu não ia mudar, e as pessoas não iam me tratar de outra forma se eu não mudasse. "Life begins at the end of out comfort zone".
Mas importa mesmo como os outros me tratam?
Importa mesmo como eu me trato. Foi isso o que eu percebi também, que eu não me tratava como devia. Tantos errinhos que parecem pequenos, assim, olhando de longe; mas se a gente parar pra ver, só tropeçamos em pedrinhas pequenas, não é mesmo? Então decidi começar a parar com as coisinhas pequenas: usar mais leggings, prender o cabelo e rir do jeito que eu quiser. Essas coisas, sabe? Que a gente acha bobeira, mas que no final fazem uma diferença enorme. E assim, todo dia, aos poucos, de passinho em passinho, a gente muda, se torna mais a gente e nem percebe.  

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